segunda-feira, 12 de maio de 2008

Dialogo com a mente...

Não era mais que um dia igual a qualquer outro, mas eu fiz dele o verdadeiro caos e a culpa é inteiramente minha! Agir com o coração não faz sentido as vezes, a razão precisa dominar sempre e se eu me encontro em um abismo hoje a culpa é minha mesmo. O medo que habita meus sonhos e o medo de perder (o que provavelmente já perdi) dos meus sonhos vem de mim e a culpa é inteiramente minha.
Nos papéis rasgados e nas cinzas de cigarro que consumo vejo o que eu mesmo cultivei!
Eu imagino alto o preço que estou pagando! Mas posso garantir que mereci! E que ele pode não ser metade do que ainda venha a pagar...
Eu concordo com as magoas e sei que elas me trarão conseqüências...
Lembrar de inconseqüências! O que serão inconseqüências na verdade?!
Meu mundo virou uma bola de neve derretendo aos poucos... e me consumindo...
Não existe remorso, ele ficou meio pequeno diante dos outros sentimentos... mas existe claramente culpa e raiva...
Raiva de mim mesmo... raiva de existir... raiva de ser quem sou... ou talvez ódio... ódio do que eu possa ter me tornado...
Virei o terrível intervalo entre o que eu sou e o que as pessoas me fizeram ou como elas me verão daqui pra frente...
Em alguns dias o rostinho bonito que vejo no espelho poderá não mais estar tão bonito assim... a qualquer momento poderei ver tudo aquilo que eu vinha construindo jogado no chão como um papel sem importância... e a culpa é minha!
Vou deitar me com minha consciência...
Repousar sobre a minha ambição...
Me acalantar com a falta que meus sonhos estão me fazendo agora...
Relembrar o julgamento das pessoas... e lembrar me que elas não terão piedade!

Curtir e aproveitar cada momento do meu erro!!!

2 comentários:

Renata Silva disse...

"terrível intervalo entre o que eu sou e o que as pessoas me fizeram"
Já ouvi isso em algum lugar.

Thiara Ney - Tuty disse...

Nossa Van, nenhum erro é tão terrível assim. A não ser que vc tenha matado alguém, o que eu acredito que não tenha acontecido.

E danem-se os outros, sempre!

Bjus!